sexta-feira, 25 de novembro de 2011

 Imagens Gif ---- Orgulho e preconceito ----
 






JANE AUSTEN


Jane Austen nasceu em 16 de dezembro de 1775, em Steventon, Hampshire, Inglaterra, sendo a sétima filha do reverendo George Austen, o pároco anglicano local, e de sua esposa Cassandra O reverendo Austen era uma espécie de tutor, e suplementava os ganhos familiares dando aulas particulares a alunos que residiam em sua casa. A família era formada por oito irmãos, sendo Jane e sua irmã mais velha, Cassandra, as únicas mulheres.

Romancista britânica cuja obra literária deu ao romance inglês o primeiro impulso para a modernidade, ao tratar do cotidiano de pessoas comuns com aguda percepção psicológica e um estilo de uma ironia sutil, dissimulada pela leveza da narrativa. Filha de um pastor anglicano, toda a sua vida transcorreu no seio de um pequeno grupo social, formado pela aristocracia rural inglesa. Aos 17 anos, escreveu seu primeiro romance, Lady Susan, uma paródia do estilo sentimental de Samuel Richardson.

Seu segundo livro, Pride and Prejudice (1797), tornou-se sua obra mais conhecida, embora, inicialmente, tenha sido malvisto pelos editores, o que levou por algum tempo ser descriminada no meio editorial. Depois conseguiu publicar o romance Sense and Sensibility (1811), cujo sucesso levou à publicação, ainda que sob pseudônimo, de obras anteriormente recusadas. Vieram ainda outros grandes sucessos como Mansfield Park (1814) e Emma (1816) em um estilo menos ágil e humorístico, porém ganhando em serenidade e sabedoria, sem perda de sua típica ironia.

Morreu em Winchester, um ano antes de serem publicadas as obras Persuasion e Northanger Abbey, uma deliciosa sátira, escrita na juventude, ao gênero truculento da novela gótica. Seu poder de observação do cotidiano forneceu-lhe material suficiente para dar vida aos personagens de suas obras, e a crítica considerou-a a primeira romancista moderna da literatura inglesa.


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LIVRO ---- ORGULHO E PRECONCEITO ---------
Autora : Jane Austen
Linguagem: Português
Paginas : 444
Arquivo :  1,79 MB
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Resumo do livro
ORGULHO E PRECONCEITO
A obra literária de Jane Austen deu ao romance inglês o primeiro impulso para a modernidade, ao tratar do cotidiano de pessoas comuns. De aguda percepção psicológica, seu estilo destila sempre uma ironia sutil, dissimulada pela leveza da narrativa. Orgulho e Preconceito (1797) é a obra mais conhecida da autora. Jane Austen mostrou como o amor entre os protagonistas era capaz de superar barreiras de orgulho e preconceito, a diferença social entre eles e o escasso poder de decisão concedido à mulher na sociedade da época.A crí­tica veio a considerá-la a primeira romancista moderna da literatura inglesa.


 ESSA É UMA PEQUENA AMOSTRA DOS 3 PRIMEIROS CAPITULOS DO LIVRO!
ORGULHO E PRECONCEITO E ZUMBIS.

Cap í tulo 1
É uma verdade universalmente aceita que um zumbi, uma vez
de posse de um cérebro, necessita de mais cérebros. E nunca
tal
verdade foi mais inquestionável do que durante os recentes ataques
ocorridos
em Netherfield
Park, nos quais os dezoito moradores de uma propriedade
foram chacinados e consumidos por uma horda de mortos-vivos.
— Meu caro Sr. Bennet
— disse-lhe certo dia sua esposa —, já soube
que Netherfield
Park foi alugada novamente?
O Sr. Bennet
respondeu que não havia tomado conhecimento disso,
e continuou absorto em suas tarefas matinais, que consistiam em afiar
adagas e limpar mosquetes — já que os ataques dos não mencionáveis
vinham aumentando de forma alarmante nas últimas semanas.
— Pois foi — replicou ela.
O Sr. Bennet
não comentou.
— E não quer saber quem se mudou para lá? — disse em voz estridente
sua mulher, perdendo a paciência.
— Mulher, estou cuidando dos meus mosquetes. Diga as asneiras
que quiser, mas me deixe tratar da defesa de minha propriedade!
Tal resposta foi como um convite a prosseguir, o que bastou para a
Sra. Bennet.
— Ora, muito bem, meu caro marido. A Sra. Long contou que
Netherfield
foi alugada por um jovem de grande fortuna; que ele conseguiu
escapar de Londres numa charrete de quatro cavalos tão logo a
estranha praga rompeu a linha de defesa de Manchester.
— Como ele se chama?
— Bingley.
Um jovem solteiro com quatro ou cinco mil de renda
por ano. Que beleza para nossas meninas.
— Como assim? Será que ele pode treiná-las no manejo da espada
e do mosquete?
8
— Como você pode ser tão maçante? É claro que sabe que estou me
referindo a ele se casar com uma delas.
— Um casamento? Em tempos como os que vivemos? Certamente
o Sr. Bingley
não tem tal intenção.
— Intenção? Ridículo! Como pode dizer uma coisa dessas? É muito
provável que ele se apaixone por uma delas. Portanto, você deve visitá-lo
tão logo ele chegue.
— Não vejo razão para isso. Além do mais, não devemos utilizar as
estradas mais do que o absolutamente necessário, sob o risco de perdermos
mais cavalos e veículos para o infeliz flagelo que tem atormentado tanto
nosso bem-amado Hertfordshire ultimamente.
— Mas pense em suas filhas!
— É nelas que penso, mulher tola! Preferiria imensamente que estivessem
com a mente concentrada nas artes mortais a toldada por sonhos
com matrimônio e fortuna, como obviamente acontece com você! Vá
visitar esse Bingley,
se acha que deve, embora eu a advirta para o fato de
que nenhuma de nossas filhas tem muito o que as recomende; são tolas
e ignorantes
como a mãe delas, à exceção de Lizzy,
que, mais do que as
irmãs, desenvolveu aquele instinto matador.
— Sr. Bennet!
Como pode insultar suas próprias filhas dessa maneira?
Você se delicia em me envergonhar. Não tem nenhuma compaixão
pelos meus pobres nervos.
— Interpreta-me mal, minha cara. Nutro intenso respeito por seus
nervos. São meus velhos conhecidos. Pelo menos nestes últimos vinte anos
é praticamente tudo sobre o que tenho ouvido falar.
O Sr. Bennet
era um misto tão peculiar de perspicácia, humor
sarcástico, reserva e autodisciplina que a convivência de 23 anos havia
sido insuficiente para que a esposa lhe entendesse o temperamento. Já
a mente dela apresentava menos dificuldades à compreensão. Tratava-se
de uma mulher de escassa inteligência, pouca instrução e gênio instável.
Quando estava insatisfeita com algo, fazia-se de doente dos nervos.
Quando estava de fato nervosa — o que era seu estado constante,
desde o primeiro surto da estranha praga, ainda em sua juventude —,
só obtinha consolo apegando-se a tradições que agora pareciam supérfluas
para os demais.

O Sr. Bennet
dedicava sua própria existência a manter as filhas vivas.
A Sra. Bennet,
a lhes conseguir casamento.
Cap í tulo 2
O Sr. Bennet
foi uma das primeiras pessoas a visitar o
Sr. Bingley.
Aliás, visitá-lo sempre fora sua intenção, apesar
de, até o último momento, garantir à esposa que não deveria fazê-lo;
assim,
até o final da tarde após a visita, ela ainda não tomara conhecimento
do ocorrido. E tudo foi revelado da maneira que se segue.
Observando sua segunda filha empenhada em entalhar o brasão dos
Bennet
no punho de uma espada nova, ele subitamente se dirigiu a
ela, dizendo:
— Espero que o Sr. Bingley
aprecie isso, Lizzy.
— Não estamos em condições de saber do que o Sr. Bingley
gosta —
disse a mãe da moça em voz ressentida —, uma vez que não chegaremos
a visitá-lo.
— Ora, mamãe — replicou Elizabeth
—, você esquece que iremos
encontrá-lo no próximo baile.
A Sra. Bennet
não se dignou a responder, mas, incapaz de se conter,
começou a repreender uma das filhas:
— Pelo amor de Deus, Kitty! Pare de tossir desse jeito. Soa como se
você tivesse sido contaminada.
— Mãe! Que coisa pavorosa de se dizer, com tantos zumbis nas
redondezas
— retrucou Kitty, perturbada. — Quando será esse seu próximo
baile, Lizzy?
— De amanhã a quinze dias.
— Ah, sim, precisamente — gritou a mãe. — E será impossível apresentar
o Sr. Bingley
a minhas filhas, já que eu própria não fui apresentada
a ele. Ah, desejaria jamais ter escutado o nome Bingley!
— Lamento ouvir isso — disse o Sr. Bennet.
— Se já o soubesse esta
manhã, certamente não teria ido visitá-lo. Que infelicidade. Mas o fato é
que fui visitá-lo, e agora não há como escapar às apresentações.

O espanto das mulheres era exatamente o efeito que ele desejava
causar; e o da Sra. Bennet
superou o de todas as demais. No entanto,
quando o primeiro frêmito de alegria passou, ela se apressou a declarar
que era exatamente isso o que esperava.
— Que bondade de sua parte, meu caro Sr. Bennet!
Mas eu sabia
que acabaria por persuadi-lo. Sabia que ama suas filhas de tal modo que
não negligenciaria a necessidade de travar relações com esse senhor. Ora,
estou muito contente, e que brincadeira fez de tudo isso, saindo logo cedo,
pela manhã, sem dizer nada até agora.
— Não confunda minha indulgência com qualquer relaxamento de
nossa disciplina — disse o Sr. Bennet.
— As meninas devem continuar seu
treinamento, com ou sem Bingley.
— Claro, claro — apressou-se a assentir a Sra. Bennet.
— Elas devem
se tornar mais letais do que nunca.
— Agora, Kitty, pode tossir à vontade — caçoou o Sr. Bennet;
deixando
o aposento enfastiado com os excessos da esposa.
— Que pai magnífico têm vocês, meninas — disse ela quando a
porta se fechou. — Alegrias como essa são cada vez mais raras desde que
o bom Deus decidiu fechar os portais do Inferno e condenar os mortos a
vagar entre nós. Lydia, minha adorada, apesar de você ser a mais jovem,
ouso dizer que o Sr. Bingley
dançará com você no baile.
— Oh! — exclamou Lydia, deslumbrada. — Isso não me amedronta.
Embora seja a mais jovem, sou a mais experiente na arte de atrair
o sexo oposto.
Mãe e filhas passaram o restante da noite em conjeturas sobre quão
brevemente o Sr. Bingley
haveria de retribuir a visita do Sr. Bennet
e tentando
decidir quando já seria apropriado convidá-lo para jantar.
Cap í tulo 3
Entretanto , ne m mes mo todas as perguntas que a Sra.
Bennet,
com a ajuda de suas cinco filhas, conseguiu fazer sobre
o assunto foram o suficiente para extrair do marido uma descrição

satisfatória do Sr. Bingley.
Elas o assediaram de várias maneiras — com
perguntas diretas, engenhosas conjeturas e suposições vagas; mas ele
sempre as ludibriava, e, por fim, elas foram forçadas a se contentar com
a informação de segunda mão da vizinha, a Sra. Lucas.
Seu relatório foi
extremamente favorável. A Sra. Lucas
ficara encantada com ele. Bingley
era bastante jovem, muitíssimo bonito e, para coroar tudo, pretendia
comparecer ao baile acompanhado de um grande grupo. Nada poderia
ser mais adorável.
— Se ao menos eu puder ver uma de minhas filhas instalada em
Netherfield
— disse a Sra. Bennet
ao marido — e todas as demais igualmente
bem casadas, nada mais terei a desejar.
— E se eu puder ver todas as cinco sobreviverem às atuais dificuldades
pelas quais passa a Inglaterra, também nada mais desejarei — replicou ele.
Poucos dias depois o Sr. Bingley
retribuiu a visita do Sr. Bennet.
Os
dois ficaram conversando na biblioteca por cerca de dez minutos. Ele havia
alimentado esperanças de lhe concederem ver, ainda que rapidamente, as
jovens, de cuja beleza e sobre cujas habilidades marciais tanto lhe haviam
falado; no entanto, pôde avistar-se apenas com o pai. Já as moças tiveram
sorte algo melhor, pois gozavam da vantagem de observá-lo de uma janela
no andar de cima e viram que ele trajava um casaco azul, montava um
cavalo preto e portava uma carabina francesa atravessada nas costas — uma
arma um tanto exótica para um cavalheiro inglês. No entanto, pela maneira
desajeitada como a portava, Elizabeth
deduziu que ele tinha pouco
treinamento em armas, bem como nas artes mortais como um todo.
Um convite para jantar logo lhe foi enviado; e a Sra. Bennet
já planejava
os pratos do cardápio que deveriam enaltecer sua posição como
responsável pelas lidas domésticas quando chegou a resposta, adiando o
evento. O Sr. Bingley
precisava estar em Londres no dia seguinte e, consequentemente,
não poderia aceitar a honra daquele convite etc. A Sra.
Bennet
ficou assaz desconcertada. Não conseguia imaginar que tipo de
obrigação ele poderia ter na cidade para retornar para lá tão pouco tempo
depois de sua chegada a Hertfordshire. A Sra. Lucas
serenou um pouco
seus receios levantando a hipótese de que talvez ele estivesse indo a
Londres para reunir um grupo grande de conhecidos para o baile; e logo
chegou a notícia de que o Sr. Bingley
deveria trazer 12 damas e sete

cavalheiros com ele para a festa. As moças lamentaram um número tão
grande de mulheres, mas ficaram aliviadas quando souberam que, em vez
de doze, ele trouxera somente seis damas de Londres — suas cinco irmãs
e uma prima. E quando o grupo chegou ao baile, consistia em somente
cinco pessoas ao todo — o Sr. Bingley,
duas irmãs, o marido da mais velha
e outro jovem senhor.
O Sr. Bingley
era simpático e extremamente cortês. Tinha uma
aparência atraente e maneiras amistosas e refinadas. Suas irmãs eram jovens
distintas, com um ar decidido, embora diferente dos que têm bom
treinamento
em técnicas de combate. Seu cunhado, o Sr. Hurst, parecia
nada mais do que um cavalheiro; já seu amigo, o Sr. Darcy,
logo atraiu
a atenção de todo o salão devido ao seu porte elegante, sua boa estatura,
suas feições nobres, sua postura aristocrática — e a notícia, que circulou
entre todos os presentes nem bem fazia cinco minutos de sua chegada, de
que ele havia liquidado mais de mil não mencionáveis depois da queda de
Cambridge.
Os cavalheiros concordavam que ele tinha uma fina estampa
de homem, enquanto as mulheres afirmavam que era mais bonito do que
o Sr. Bingley,
e ele passou a granjear grande admiração, até que seus modos
provocaram tal desapontamento que reverteram sua maré de popularidade;
isso porque descobriram que era orgulhoso em demasia, achava-se
superior aos que o acompanhavam e nada agradava a ele.
O Sr. Bingley
em pouco tempo travou relações com as principais
pessoas presentes no salão; era vivaz, expansivo, dançou todas as danças
e ficou deveras aborrecido porque o baile terminou cedo demais, mencionando
que também promoveria um baile, em Netherfield.
E embora
ele carecesse da habilidade do Sr. Darcy
com a espada e o mosquete, tanta
sociabilidade já se impunha por si. Que contraste! O Sr. Darcy
era o homem
mais orgulhoso e mais desagradável do mundo, e todos torciam para
que jamais voltasse para lá. Entre os que mais violentamente o atacaram,
estava a Sra. Bennet,
cujo desagrado em relação às suas atitudes, de maneira
geral, foi particularmente aguçado pelo fato de ele ter desdenhado
de uma de suas filhas.
Por causa da escassez de homens, Elizabeth
Bennet
fora obrigada
a ficar sentada no curso de duas danças. Durante parte do tempo, o Sr.
Darcy
estivera próximo dela o bastante para que a moça entreouvisse uma

conversa entre ele e o Sr. Bingley,
que havia deixado a dança por alguns
minutos para tentar pressionar seu amigo a aderir à diversão.
— Ora, vamos, Darcy
— disse ele. — Vou fazer você dançar de
qualquer maneira. Odeio vê-lo aí parado com esse ar idiota.
— Não o atenderei, por certo. Sabe que detesto dançar, a não ser que
conheça bem minha parceira. Numa festa como esta, não o suportaria.
Suas irmãs já estão dançando, e não há nenhuma outra moça aqui com
quem dançar deixaria de representar uma punição para mim.
— Mas por minha honra! — exclamou o Sr. Bingley.
— Em toda a
minha vida nunca vi tantas moças lindas reunidas como temos aqui esta
noite. E entre elas há até mesmo algumas excepcionalmente belas.
— Você está dançando com a única moça realmente bonita neste
salão — disse o Sr. Darcy,
examinando a mais velha das irmãs Bennet.
— Ah, sim, ela é a mais linda criatura que já vi! Mas uma das irmãs
dela, sentada justamente atrás de você, também é belíssima e, ousaria eu
dizer, uma companhia muito agradável.
— De quem está falando? — e, voltando-se, observou Elizabeth
por
alguns instantes, chegando mesmo a cruzar o olhar com ela, até que se
retraiu e, gelidamente, disse: — É razoável, mas não chega a ser bonita o
bastante para me tentar. Neste momento não estou com disposição para
dar atenção a moças que são desprezadas pelos demais homens.
Enquanto o Sr. Darcy
se afastava, Elizabeth
sentiu o sangue ferver.
Nunca em sua vida fora tão insultada. O Código dos Guerreiros exigia que
ela vingasse sua honra prontamente. Assim, Elizabeth
abaixou-se e alcançou
o tornozelo, tomando cuidado para não chamar a atenção. Então, sua
mão encontrou a adaga oculta por baixo de seu vestido. Sua intenção era
seguir aquele arrogante Sr. Darcy
até o lado de fora e rasgar sua garganta.
Mas, mal ela havia fechado os dedos em torno do cabo da adaga, um
alarido de gritos encheu o salão, imediatamente seguido pelo estilhaçar de
vidraças. Os não mencionáveis surgiram, invadindo o ambiente com seus
movimentos desengonçados, embora ligeiros, e seus trajes fúnebres em
farrapos. Alguns vestiam túnicas tão rasgadas que os deixavam escandalosamente
expostos; outros tinham as vestes tão imundas que se poderia
supor que fossem nada mais que lixo e sangue seco. Os corpos estavam
em variados estados de putrefação; os que haviam falecido recentemente

apresentavam uma coloração levemente esverdeada e a pele flácida, enquanto
os que já estavam mortos havia muito mostravam-se cinzentos e
quebradiços — tendo seus olhos e língua há muito se transformado em
poeira, enquanto seus lábios, repuxados para trás, formavam um eterno
sorriso de caveira.
Alguns poucos convidados, que desafortunadamente estavam muito
perto das janelas, foram agarrados e imediatamente devorados. Quando
Elizabeth
se pôs de pé, de pronto percebeu que a Sra. Long lutava para
se livrar das mandíbulas de duas pavorosas fêmeas que haviam se aferrado
à cabeça dela, partindo seu crânio como se fora uma noz, o que
projetou um esguicho de sangue escuro para o alto que chegou a atingir
os candelabros.
Enquanto os convidados fugiam para todos os lados, a voz do Sr.
Bennet
sobrepôs-se ao pânico:
— Meninas! O Pentagrama da Morte!
Sem hesitar, Elizabeth
juntou-se às quatro irmãs, Jane, Mary, Catherine
e Lydia, no centro do salão de dança. As cinco jovens sacaram das
adagas presas ao tornozelo e se posicionaram nas pontas de uma estrela
imaginária. Partindo do centro do salão, iniciaram um movimento conjunto
em que avançavam, passo a passo, mantendo o desenho, cada qual
com sua adaga em riste em uma das mãos e a outra elegantemente apoiada
na parte inferior das costas.
De um canto do salão, o Sr. Darcy
observava Elizabeth
e suas irmãs
abrindo caminho, enquanto decapitavam um zumbi depois do outro, sem
se deterem. Ele conhecia apenas uma outra mulher, em toda a Grã-Bretanha,
capaz de manejar uma adaga com tanta habilidade, tamanha graça
e tal eficiência mortal.
Quando as jovens alcançaram as paredes do salão, o último dos não
mencionáveis já havia tombado.
À exceção do ataque, a noite de um modo geral foi bastante agradável
para toda a família. A Sra. Bennet
viu sua filha mais velha ser elogiada por
todos do grupo de Netherfield.
O Sr. Bingley
chegou a dançar com Jane
duas vezes, e ela recebeu deferência especial das irmãs dele. Jane ficou tão
satisfeita quanto a mãe, embora manifestasse seus sentimentos de modo mais
discreto. Elizabeth
deliciou-se com o contentamento de Jane. Mary escutou
O Sr. Darc y obser vava Elizabeth e suas ir mãs abrindo ca minho , decapitando
um zu mbi depois do outro , se m se detere m.

seu nome ser mencionado à Srta. Bingley
como a moça mais prendada
da vizinhança. Catherine
e Lydia tiveram a sorte de não ficar sem par em
nenhuma dança, o que era tudo o que as preocupava nos bailes. Portanto,
todos estavam em ótima disposição quando retornaram a Longbourn,
o
vilarejo onde viviam e no qual eram os principais moradores.

terça-feira, 22 de novembro de 2011

ORGULHO E PRECONCEITO E ZUMBIS

 

BAIXE O LIVRO ---  Pride and Prejudice and Zombies ----
Paginas : 201
Autora : Jane Austen e Seth Grahame-Smith,
Linguagem: Inglês
Formato: PDF

RESUMO DO LIVRO ORGULHO E PRECONCEITO E ZUMBIS



"É uma verdade universalmente aceita que um zumbi, uma vez de posse de um cérebro, necessita de mais cérebros." Assim começa essa paródia que se tornou um best-seller do The New York Times. No romance clássico, Jane Austen iniciava a saga das casadouras irmãs Bennet com o aviso: "É uma verdade universalmente reconhecida que um homem solteiro, possuidor de uma grande fortuna, deve estar em busca de uma esposa."
Agora, porém, no tranquilo vilarejo de Meryton, nossa heroína, a guerreira Elizabeth Bennet, treinada nos rigores das artes marciais, está determinada a eliminar a ameaça zumbi. Até que sua atenção seja desviada pela chegada do altivo e arrogante Sr. Darcy. Ela conseguirá superar os preconceitos sociais dos grandes aristocratas ingleses, tão ciosos e orgulhosos de seus privilégios?
Grahame-Smith transfigura as famosas passagens do texto de Jane Austen em uma deliciosa comédia de costumes. Além dos embates civilizados e repletos de cortesia entre o casal de protagonistas, inclui batalhas violentas, em confrontos cheios de sangue e ossos quebrados. Conjugando amor, emoção e lutas de espada com canibalismo e milhares de cadáveres em decomposição, Orgulho e preconceito e zumbis transforma uma obra-prima da literatura mundial em outra história que você realmente terá vontade de ler. Para a versão cinematográfica foi confirmada como produtora e estrela a atriz Natalie Portman.




















sexta-feira, 18 de novembro de 2011

O&P --- fotos / sinopse

 ORGULHO E PRECONCEITO

 Título original: (Pride & Prejudice)
Lançamento: 2005 (França, EUA, Inglaterra)
Direção: Joe Wright
Atores: Keira Knightley, Talulah Riley, Rosamund Pike, Carey Mulligan.
Duração: 127 min
Gênero: Romance
Formato: 3gp
Imagem: 10
Som: 10
Idioma: Portugûes
Legenda: Sem legenda


SINOPSE

Inglaterra, 1797. As cinco irmãs Bennet - Elizabeth (Keira Knightley), Jane (Rosamund Pike), Lydia (Jena Malone), Mary (Talulah Riley) e Kitty (Carey Mulligan) - foram criadas por uma mãe (Brenda Blethyn) que tinha fixação em lhes encontrar maridos que garantissem seu futuro. Porém Elizabeth deseja ter uma vida mais ampla do que apenas se dedicar ao marido, sendo apoiada pelo pai (Donald Sutherland). Quando o sr. Bingley (Simon Woods), um solteiro rico, passa a morar em uma mansão vizinha, as irmãs logo ficam agitadas. Jane logo parece que conquistará o coração do novo vizinho, enquanto que Elizabeth conhece o bonito e esnobe sr. Darcy (Matthew Macfadyen). Os encontros entre Elizabeth e Darcy passam a ser cada vez mais constantes, apesar deles sempre discutirem.



                         


IMAGENS DO FILME: